23 de setembro de 2008

Amor...

Às vezes a gente tenta entender o impossível...
Às vezes a gente faz o impossível pra tentar entender...
No final de tudo, percebemos que o esforço aplicado, o entendimento alcançado, a felicidade que se acha e o amor que se encontra, não têm preço que uma vida venha a tomar.
Não há preço que um suspiro venha a ganhar. Não há preço que um sorriso venha a comprar.
Por maior que seja a batalha, por maior que seja a guerra, por maior que seja a luta... No fim, não vencerá aquele que menos perder, não vencerá aquele que mais matar, não vencerá aquele que no fim, ainda estiver de pé.
Vencerá sim, aquele que ainda amar, aquele que ainda tiver um sorriso para dar, aquele que ainda tiver a quem abraçar, aquele que ainda tiver para onde olhar.
O amor é, será e tem sempre sido a base de tudo e ainda assim alguns ignorantes tendem a não enxergar isso. Talvez por orgulho, talvez por falta de visão, talvez porque não merecem.
Todos merecemos o amor, mas muitos de nós não o queremos.
Choramos dizendo que precisamos de amor, gritamos dizendo que precisamos de amor, sussurramos dizendo que precisamos de amor... Mas quando o amor chega tudo o que você faz é ignorá-lo, maltratá-lo, esnobá-lo. Tendendo, então, a expulsar esse sentimento tão rico que muitos buscam e outros, simplesmente, o rejeitam.
A paz de viver não está depois de uma grande batalha vencida, a paz de viver não está depois de tantas mortes ocorridas, a paz de viver não está depois de uma lágrima desperdiçada! A paz de viver está no amor que se tem em viver, está no amor que se tem por quem está a sua volta, está no amor que se tem em simplesmente amar.
Por tantas vezes eu tentei entender, por tantas vezes tentei fazer o impossível e tantas outras vezes, neguei a mim mesmo, achando que assim poderia ser mais feliz. E me prendia em um caminho elíptico, sem sinuosidades, apenas ao qual eu dava voltas e voltas e não encontrava sequer, quem eu sou.
Eu sou eu! Obviamente; eu sou eu. Não há quem possa mudar isso. Nem mesmo eu posso!
De uns tempos pra cá, aprendi que amar não é mostrar atenção, amar não é estar sempre elogiando, amar não é estar sempre sorrindo.
Amar também é chorar, amar também é não dar atenção, amar também é criticar, amar também é ter medo de amar.
Sempre procurei entender esse sentimento tão vasto que muitos já ficaram loucos tentando explicar sem nem ao menos saber o que é em sua totalidade. Sempre estive atrás de uma resposta, em vão, diga-se de passagem.
Procurei em todos os cantos, todos os lugares, todas as direções, procurei onde achava que devia, mas não procurei onde era pra eu procurar.
Tentei amar forçado, tentei amar mentindo, tentei amar simplesmente por amar. Mas o amor não vem porque você quer, o amor não aparece porque alguém deseja que isso aconteça. O amor simplesmente vem, toma conta de você, mostra a ti a alegria que é amar alguém, acordar pensando nesse alguém, dormir pensando, também, nesse alguém, sonhar com essa pessoa e a cada dia sorrir sabendo que esse alguém existe. Amar é amar, amar é viver, viver é amar.

Um comentário:

Grupo TraяT disse...

O amor não tem explicação...
apenas se sente!